Livro Solidário participa da edição do Circular Campina

O projeto Livro Solidário, coordenado pela Imprensa Oficial do Estado e ligado ao Núcleo de Articulação e Cidadania (NAC), participou pela primeira vez, no último domingo, 20, do Circular Campina - projeto que promove a cada dois meses ações socioculturais nos bairros históricos de Belém, para que o público circule nos espaços de arte e se sensibilize para questões ligadas ao patrimônio.

A equipe do Livro promoveu, no espaço do Fórum Landi, localizado na Cidade Velha, alguns momentos de contação de história, realizada pelo escritor Juraci Siqueira, distribuição de brindes e Kits de leitura junto à garotada do Beco do Carmo.

Camila Fialho, produtora do Circular, conta que a parceria entre Circular e Livro Solidário tende a crescer. “É uma bela iniciativa, principalmente quando lembramos que nosso público-alvo é mais vulnerável e menos favorável à leitura. E o livro solidário tem muito a ganhar nessas ações, uma vez que os circulantes que visitam os espaços podem fazer suas doações de livros novos ou usados e divulgar essa iniciativa de doações” ressaltou.

Davi Boulhosa de apenas 8 anos chegou cedo, acompanhado da mãe Rosiane Boulhosa e se divertiu com os cadernos de pintura e com as histórias de Juraci. “Hoje com a tecnologia tomando conta, as crianças dão mais atenção aos videogames, tablets, celular;  são poucos os que pegam um livro para ler, e a leitura é muito importante no nosso dia a dia, pois precisamos dela pra tudo”, disse Rosiane, que parabenizou o Livro Solidário pela iniciativa e disse que espera que o filho possa participar mais vezes desse tipo de iniciativa. “Agora que já conhecemos o projeto, sempre que possível levarei o Davi para ações como essa, além de cidadania, estaremos absorvendo conhecimento”, completou.

O escritor Juraci Siqueira se encantou com o público que lhe esperava: “Trabalhar com crianças que participam, que se envolvem com a história e que são animadas é maravilhoso, sentimos que há retorno. E o que o projeto Livro Solidário está fazendo, que é envolver a contação de histórias  com a leitura, é uma ideia fantástica, que atrai as crianças e as sensibilizam para o hábito de ler, principalmente quando se faz alusão ao livro” afirmou o escritor, que contou para as crianças a história de seu livro que é Prêmio Nacional do Mais Cultura e um dos mais vendidos, o Chapéu do Boto.

Lucila Girão, técnica do Livro Solidário, reforçou que a integração do projeto em eventos como feiras e, agora, o Circular, tem dado resultados bastante positivos. “Nosso espaço chama atenção principalmente das crianças que param para escutar as histórias e, dessa forma, despertam o interesse pela leitura, que é o nosso objetivo”, afirmou.

Texto: Vanize Soeiro