quinta-feira, 9 de junho de 2016

Biblioteca da Uepa recebe cerca de 2.500 livros do projeto Livro Solidário

A Imprensa Oficial do Estado, por meio do projeto de incentivo à leitura Livro Solidário, doou nesta quinta-feira, 9, cerca de 2.500 livros para o Sistema de Bibliotecas da Universidade do Estado do Pará (Uepa), que vão ser distribuídos para as 21 bibliotecas em Belém e interior do Estado. O acervo foi entregue pela equipe do projeto à diretora da Biblioteca Central da Uepa, Rita Almeida, que agradeceu em nome da instituição.

Rita Almeida disse que o acervo doado, composto em sua maioria de livros técnicos, além de literatura em geral, “vai subsidiar as bibliotecas setoriais que fazem parte do Sistema de Bibliotecas da Uepa, que são cinco na capital, 15 do interior, além do Planetário”, informou.

A coordenadora do Livro Solidário, Carmen Palheta, reforçou a importância da doação e da parceria que foi firmada com a Uepa para troca de acervo entre as instituições. “Esse acervo de livros técnicos doados pela população, muitas das vezes não atendem às necessidades do projeto, mas será de grande valia para a Universidade do Estado”, acredita Palheta.

Além de atender os alunos da universidade, Rita Almeida contou que o acervo vai chegar também à população que frequenta as bibliotecas. “Elas só não podem fazer o empréstimo de livros, mas as bibliotecas são abertas ao público em geral, respeitando o horário de funcionamento de cada uma”, esclareceu.

Pela parceria firmada, ficou acertado que quando a IOE tiver material que atenda às diversas áreas do conhecimento da universidade, ele será encaminhado à instituição de ensino. “E quando nós tivermos livros que atendam à necessidade do projeto, faremos também a doação para o Livro Solidário”, afirmou Rita Almeida.
A diretora da Biblioteca Central da Uepa louvou a inciativa da Imprensa Oficial do Estado de coordenar um projeto como o Livro Solidário. Segundo Rita Almeida “no mundo moderno, a gente considera informação como poder. Então, se você lê, você consegue ter bastante informação para interagir melhor com a sociedade”, finalizou.

Texto: Ronaldo Quadros
Ascom Imprensa Oficial do Estado






 

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Projeto Livro Solidário leva Ziraldo para Sarau Literário na escola lar de Maria

“Não existe criança diferente em cada época, o que existe é o mundo ao redor da criança, mas ela precisa ser sempre maluquinha.” Foi assim, falando da energia e da necessidade de permitir com que a criança viva cada dia de sua infância que o escritor mineiro Ziraldo falou aos pais, professores e alunos presentes durante o Sarau Literário realizado, na Escola Lar de Maria, na manhã desta sexta-feira, 03, dentro da programação da XX Feira Pan-Amazônica do Livro.

Organizado pela Imprensa Oficial do Estado (IOE), através do Projeto Livro Solidário, em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura (Secult), dentro Projeto Pan-Amazônica na Escola, o Sarau Literário chega à sua segunda edição neste formato de parceria. Segundo Carmem Palheta, coordenadora do Livro Solidário, a ideia é incentivar o hábito da leitura entre as crianças e trazer os escritores que estão na Feira do Livro pra dentro das escolas. “As crianças, os alunos trabalham as obras daquele autor sobre vários aspectos e constroem com isso peças de teatro, contações de história e outras manifestações artísticas”, explica.

Durante dois meses os alunos escolheram e trabalharam os livros de Ziraldo para apresentar ao autor dentro do Sarau Literário utilizando colagens, pinturas, apresentações de coreografias da trilha sonora da “Turma do Pererê” (Programa de TV exibido pela TV Brasil entre os anos de 2002 e 2004) e do filme “O Menino Maluquinho”. Ziraldo se emocionou com a apresentação. “Eu estou muito feliz de estar aqui. Estou sendo olhado com muito carinho e isso já justifica minha presença aqui em Belém, uma cidade que já visto há 10 anos e que se dependesse de mim eu viria todo o ano, inclusive pro Círio de Nazaré”, disse o escritor.

Para o adolescente Lucas Eduardo Silva, de 12 anos e estudante do 5º ano no Lar de Maria, o livro “O Menino Maluquinho” foi o mais importante que leu durante o período de estudos do projeto de leituras das obras de Ziraldo. “Ele escreveu esse livro pra todo mundo ler. Quando eu li achei que o ‘Menino’ era importante pra mim”, declarou o estudante que também é “repórter-mirim” do projeto “Despertar para Cidadania”, desenvolvido na escola. “Eu li também ‘A Turma do Pererê’, ‘Menina com Laço de Fita’, ‘A Professora Maluquinha’ e o ‘Menino Marronzinho’; e foi muito bom pra me ajudar a escrever também pro jornal da escola”, acrescentou.

Para a coordenadora de cultura da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Ana Cataria Brito, o Sarau Literário “aposta firmemente na construção de outro Brasil”. Assim como ela, Ziraldo acredita nesta nova construção desde que se respeite o tempo da criança para que ela tenha condições de ser um adulto que saiba exercer sua cidadania.

“A criança tem uma energia que nós não temos. A criança tem que ser maluquinha. Então, toda vez que você corta o ‘barato’ dela, você faz muito mal a ela. Você tem que prestar atenção no seu filho e não querer que seu filho raciocine igual a você. Tem que esperar, tem que ajudar. A pior coisa que você pode fazer pelo seu filho é dizer: estou preparando o meu filho para o futuro. Você está estragando a felicidade do seu filho”, ensinou e concluiu dizendo o quanto ainda é necessário incentivar a consciência crítica. “O homem saiu do dilúvio para a lua, de verdade. E isso só foi possível porque aprendemos a ler e a escrever. A gente precisa é aprender a interpretar. Mas a criança, ela tem que ser feliz hoje e a vida é feita de vários hoje”, comentou.

Por: Danielle Franco
Secretaria de Comunicação
 Fotos: Fernando Sette











Escritor Celso Sisto participa de Sarau Literário com alunos da Cabanagem

Os alunos da Escola Estadual Panorama XXI tiveram um encontro especial, na manhã desta sexta-feira (03), com o escritor e contador de histórias Celso Sisto, especialista em literatura infanto-juvenil e autor de 80 obras, a maioria voltada a crianças e adolescentes. Sisto visitou uma unidade de ensino do bairro da Cabanagem para participar do Sarau Literário, uma programação da Feira Pan-Amazônica do Livro, realizada em parceria pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult) e Imprensa Oficial do Estado (IOE).

No Sarau Literário, estudantes da rede pública de ensino têm a oportunidade de conhecer mais de perto as obras dos escritores regionais e nacionais e participar de encontros com esses autores. Na ocasião, os alunos da Escola Panorama XXI mostraram de forma lúdica o que aprenderam sobre os livros pesquisados de Celso Sisto.

Eles apresentaram poemas, números com fantoches e dramatizações das obras “O casamento da Princesa”, baseado em um conto popular da África Ocidental que foi recontado pelo autor, e “A compoteira”, onde Sisto narra as lembranças de uma senhora de 82 anos. As apresentações emocionaram o escritor.

“Cada vez que a gente vai a uma escola, onde os alunos realizaram um trabalho prévio, se envolveram com a história, fizeram suas releituras, a emoção é inigualável. Isso é o que nos alimenta e vai ficar perdurando por um tempo. Espero que esse sentimento não se dissipe nunca”, descreveu Sisto.

Vitor Gabriel Ferreira, aluno da 7º ano, quis saber como foi a primeira criação de Sisto. O autor contou que aos 10 anos foi incentivado por uma professora de Língua Portuguesa, fazia diários para relatar tudo que havia feito no decorrer do dia e, em paralelo, também havia um caderno de aventuras, onde era motivado pela mestra a criar personagens, surgindo, assim, um primeiro experimento do autor, que hoje tem 80 obras publicadas.

Além de alunos e professores, participaram do evento a diretora da Escola Estadual Panorama XXI, Ercília Oliveira, a coordenadora da XX Feira Pan-Amazônica do Livro, Andressa Malcher da Fonseca e o diretor Industrial da IOEPa, Augusto Henrique da Silva Neto.

Por: Claudia Aguilla
Secretaria de Comunicação








Sarau finaliza com mostra de trabalhos de estudantes na Feira do Livro

O Sarau Literário envolveu alunos de cinco escolas estaduais de Belém que nessa sexta-feira, 03, apresentaram na Feira Pan-Amazônica do Livro os resultados de suas pesquisas, no auditório Benedito Nunes. Os projetos “Livro Solidário” e Pan-Amazônica nas Escolas”, que são produzidos por uma parceria entre a Secult e a IOE foram as principais ações realizadas durante esse período.

“Esse projeto não existiria se não fossem os alunos e diretores, o Sarau é apenas o resultado de um trabalho que já está sendo feito há muito tempo e que depende prioritariamente deles”, conta Carmem Palheta, diretora do IOEPa. “Procuramos fazer esse trabalho para estimular nas crianças as manifestações artísticas por meio da leitura. Além do Sarau, estamos lançando o ‘Baú do Sarau’, que é uma coletânea dos livros produzidos na última edição”, diz.

As apresentações no Sarau envolveram desde danças até a interpretação de histórias e teatro de fantoches. Para Ercília de Oliveira, diretora da Escola Estadual de Ensino Fundamental Panorama XXI é uma alegria poder ter essa parceria com o projeto. “É importante envolver as crianças em algo assim, estimula a leitura, as crianças leem mais e conhecem os autores, é um novo mundo para eles”, explica.

Jamille Santos, da Escola Estadual Associação Cristã do Benguí, participou da apresentação baseada no livro “Procura-se um escritor”. “Senti vergonha quando estava lá apresentando, mas foi legal fazer a peça e aprender sobre o livro”, diz a menina.

“Um projeto como esse é grande. A Feira reuniu 400 mil pessoas e mesmo em tempos difíceis o Governo do Estado apoia, pra que a gente faça acontecer essa grande festa literária. Isso tudo por que acreditamos em vocês, estudantes e jovens leitores”, afirmou Ana Catarina Brito, diretora de cultura da Secult.

Por: Isabela Quirino
Secretaria de Comunicação
Fotos: Fernando Sette










sexta-feira, 3 de junho de 2016

Imprensa Oficial do Estado recebe livros arrecadados pelo Publicom

A XX Feira Pan-Amazônica do Livro também é espaço para solidariedade. Na manhã desta quinta-feira (2), o secretário adjunto da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), Samuel Mota, entregou ao presidente da Imprensa Oficial do Estado, Cláudio Rocha, cerca de 300 livros doados por estudantes e profissionais de comunicação, que foram arrecadados durante o Encontro de Comunicação do Pará (Publicom), em maio deste ano.

Após a entrega, Samuel Mota falou sobre a importância da doação. “O projeto Livro Solidário tem uma capilaridade muito grande, e recebeu apoio do Publicom, promovido pela Secom. Fomos surpreendidos pelo volume da doação voluntária de cerca de 300 livros, de jornalismo, poesia, direito e atualidades. Nos sentimos muito honrados em poder colaborar com essa doação, pois é uma maneira de transmitir conhecimento. A leitura é fundamental e a doação é uma via de mão dupla: o livro que eu doei abre espaço para novos livros, e assim a leitura continua viva. O melhor exemplo é a Feira do Livro, que cresce a cada ano, e ver crianças com um livro na mão é inspirador”, ressaltou o secretário.

“Fiquei muito surpreso e feliz quando recebi a ligação do secretário de Comunicação perguntando sobre o que eu achava da campanha de doação, e apoiei sem pensar. Fiquei feliz de ver que um evento público iria se transformar em um ponto de arrecadação. Esta doação será muito importante para abastecer os espaços de leitura do projeto”, ressaltou o presidente da Imprensa Oficial.

Criado em 2003 e desde 2011 coordenado pela Imprensa Oficial do Estado e pelo Núcleo de Articulação e Cidadania (NAC), o projeto Livro Solidário se consolida como incentivador da leitura em vários espaços da Região Metropolitana de Belém e também no interior do Estado. Ao todo já foram entregues mais de 40 mil livros para espaços de leitura e bibliotecas comunitárias.

Neste ano a perspectiva é abrir novos espaços de leitura em escolas, nos polos Pro Paz nos Bairros, na Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), na Associação dos Remanescentes de Quilombolas de Itaboca, Cacoal e Quatro Bocas, no município de Inhangapi, em Outeiro e na região das ilhas. Até o dia 5 de junho, o estande da Imprensa Oficial na Feira do Livro estará recebendo doações, no horário de 10h às 22h.

Por Fernanda Scaramuzzini
Secretaria de Comunicação






quinta-feira, 2 de junho de 2016

Adolescentes internos participam do II Sarau Literário na socioeducação

Com diversas linguagens artísticas e manifestações culturais o autor paraense Alfredo Garcia Bragança foi homenageado na segunda edição do Sarau Literário da Socioeducação apresentado na manhã do dia 1º de junho, no Complexo Esportivo e Cultural Apoena, pelos adolescentes que cumprem medidas socioeducativas na Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa). O evento faz parte da programação da XX Feira Pan-Amazônica do Livro, realizada pela Secretaria de Cultura (Secult) em parceria com Imprensa Oficial do Estado (IOE) e a Fasepa.

O evento tem por objetivo estimular a interação e o desenvolvimento social dos jovens por meio do universo literário em consonância com outras formas de arte como a música, a dança, teatro, desenho e pintura, poesia. A convergência dessa pluralidade artística possibilitou que os arteeducadores em conjunto com os jovens adaptassem a obra “O Homem pelo Avesso”, onde o autor retrata questões existenciais repleta de referências lúdicas e simbólicas que permeiam as memórias de Alfredo Garcia como a infância, a adolescência, sonhos, angústias.

“Eu vejo na arte uma abertura de uma janela, um espaço para que esse jovem que tão cedo incorreu em um ato infracional e que busca uma nova oportunidade de se redimir socialmente. Esse momento propicia a reflexão e a transformação do desses jovens, o autoconhecimento e arte pode levá-lo a ganhar um processo de protagonismo. Num futuro próximo eles poderão vir ou não a se tornarem artistas plásticos, produtores de conteúdos artísticos, mas, certamente serão cidadãos com uma riqueza interior enorme. Eles estiveram no erro, buscaram a solução e saíram desse espaço para empoderar-se na sociedade. Uma oportunidade pode ser dada através de um pincel, um livro, uma caneta e, fundamentalmente acreditar na no sonho e na transformação deles”, avaliou Alfredo Garcia.

Neste ano a ação contou com a presença de 65 socioeducandos de dez unidades socioeducativas da Fasepa. O dobro de socioeducandos em relação ao evento do ano passado. Para o presidente da Fasepa, Simão Bastos, esse momento representa uma grande oportunidade de desenvolvimento humano a partir do Projeto Ressignificando Caminhos na Socioeducação.
“A partir desse trabalho, nós podemos acompanhar a participação e o empenho de todos os atores que atuam e acreditam nesse processo metodológico cultural em prol da socioeducação, incluindo as instituições governamentais parceiras dessa ação. Isso demostra que nós temos cada vez mais o comprometimento de aumentar ainda mais essas ações e darmos mais um passo efetivo nessa transformação”, destacou Simão, que fez questão de ressaltar ainda que esta iniciativa é pioneira no Brasil.

Entre os resultados alcançados com esse trabalho, um jovem de 18 anos, que no último dia 26.05, saiu da internação e hoje está em Liberdade Assistida, exemplifica a atuação educativa desenvolvida pela Fasepa em parceria com toda a comunidade socioeducativa. “Nesses quase dois anos em que eu fiquei na Fasepa, eu aprendi muitas coisa que eu desconhecia lá fora: a respeitar o meu próximo, ter paciência, sabedoria, ter vontade de estudar, trabalhar, me interessar pela arte. Cada um de nós tem um tempo. Eu tive esse tempo de repensar, refletir a minha vida e isso me ajudou muito a me tornar uma pessoa melhor. Durante esse tempo eu participei de cursos, oficinas, exposição e apresentações musicais onde eu sempre toquei percussão”, revelou o jovem.

O grande público poderá conferir uma mostra do espetáculo encenado pelos socioeducandos na próxima sexta-feira (03.06), no encerramento da Feira Pan-Amazônica do Livro, que está sendo realizada no Centro de Convenções e Feiras da Amazônia- Hangar. Além disso, alguns resultados artísticos produzidos e expostos pelos jovens foram baseados na obra literária de Alfredo Garcia, como desenhos, gravuras, pinturas em tela, e farão parte da próxima obra do autor que será lançada na Feira do Livro ano que vem com a colaboração da Imprensa Oficial do Estado (IOE).

A coordenadora do Projeto Livro Solidário, Carmem Palheta, destacou a parceria para o sucesso da atividade e o dever social da IOE, como forma de contribuir para o desenvolvimento dos jovens e de toda a sociedade. “Esse momento é muito especial porque é a segunda vez que nós estamos com essa parceria com a Fasepa na construção dessa ação do Sarau Literário. O livro, a educação e as artes são esses instrumentos que suscitam nos jovens, especialmente nos socioeducandos, esse despertar desse dom que está adormecido, esse talento que muitos deles têm na busca do saber e a própria reconstrução de si mesmo. Nós da IOE nos sentimos honrados em poder agregar valor a esse trabalho e estamos cumprindo não apenas um dever institucional, mas como também um dever social, de poder proporcionar a busca por novos horizontes através da educação”, frisou Carmem.
A Secretaria Extraordinária de Estado de Integração de Políticas Sociais (SEEIPS), Izabela Jatene, disse que “esse momento é mais uma prova de que cada um de nós tem uma grande oportunidade de seguir um sonho e realizá-lo. Mas é preciso que as portas estejam abertas e que pessoas acreditem na gente. Então, o Sarau mexe com a emoção de todo mundo, onde a agente percebe que os jovens fazem questão de participar juntamente com seus familiares desse momento tão importante. Eles estão se familiarizando com a leitura e mergulhando mais e mais nesse universo que aproximam eles do mundo”, declarou Izabela.

Texto: Ascom Fasepa
Fotos: Fernando Sette





















Cartunista e escritor Ziraldo será atração do Sarau Literário

É grande a expectativa de alunos e professores da Escola Estadual Lar de Maria para receber o cartunista e escritor Ziraldo, atração do Sarau Literário que será realizado na manhã desta sexta-feira,3, a partir das 10h. 

“Nossas crianças estão empolgadas e muito ansiosas para receber o Ziraldo”, contou a diretora da escola Socorro Catanhede. Ela antecipou que os alunos estão preparando várias atrações, como um musical adaptado da obra ‘A Turma do Pererê’ que eles estão ensaiando desde o mês passado. E o cartunista já mandou um recado para os alunos: “Quero acompanhar tudo de perto e ver a reação das crianças”, disse Ziraldo.
O cartunista mineiro pai de “O Menino Maluquinho”, entre outras obras celebradas por crianças e adultos, inicia sua vinda a XX Feira Feira Pan-Amazônica do Livro participando do sarau Literário, ainda no mesmo dia ele irá conversar com o público às 19h, no Encontro Literário no Auditório Dalcídio Jurandir no Hangar Centro de Convenções e Feira da Amazônia. Às 20h30 ele estará no Ponto do Autor onde os visitantes vão poder pedir que o autor autografe seus livros e revistas. No sábado 4, Ziraldo ainda participa da palestra “Estudar é importante, mas ler é mais importante ainda”, às 16h, no Auditório Benedito Nunes.

Artista gráfico, humorista, escritor de livros para crianças, ilustrador, cartunista, caricaturista, dramaturgo, jornalista, bacharel em Direiro, Ziraldo é o criador de personagens famosos como O Menino Maluquinho, e é, atualmente, um dos mais conhecidos e aclamados escritores infantis do Brasil.
No mesmo dia e horário, alunos e professores da escola Panorama XXI vão receber o escritor Celso Sisto.  Os estudantes que vão se apresentar no Sarau se debruçaram sobre os livros “A Compoteira”, “O Casamento da Princesa”, e “Eles que não se amavam”, para apresentar dramatizações, teatro de fantoche, além de exposição sobre a vida e obra do escritor.

Baú do Sarau - A Imprensa Oficial do Estado vai lançar, também nesta sexta-feira, às 16h, na Feira Pan-Amazônica a coleção Baú do Sarau. Trata-se de uma coletânea de cinco livros que foram resultado do Sarau Literário 2015 realizado pela IOE e Secretaria de Estado de Cultura, nas escolas que possuem os Espaços de Leitura do projeto Livro Solidário.
As obras sintetizam o que ocorreu durante os saraus realizados, sendo que duas delas – O Menino que Gosta de Cortar Papel e A Floresta Maldita – foram escritas pelos alunos da Escola Estadual Panorama XXI. 

Segundo a coordenadora do projeto Livro Solidário Carmen Palheta, que em parceria com o outro projeto Pan-Amazônica na Escola, coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura, realizam o Sarau Literário, o evento “acabou por despertar vários talentos que se encontravam adormecidos nas salas apertadas das escolas da grande Belém”.
Um exemplo é o aluno Antônio Marcos da Silva, de 11 anos, que mesmo sendo autista, inspirou o livro “O menino que gosta de cortar papel”, escrito pelos alunos Caio Gustavo, Lucas Alves, Kleberson e Jhony Cristian. “Nós procuramos retratar como a gente observa o dia a dia dele na escola”, disse o aluno Caio Gustavo, um dos autores do livro, que ganhou projeto gráfico e ilustrações de Wilson Levy, que coordenou uma oficina de ilustração com os alunos para criar todo o projeto gráfico do Baú.
Vale ressaltar que no caso do livro “O Menino que gostava de cortar papel” a arte gráfica acompanhou os desenhos feitos pelo próprio Antônio Marcos, que tem como habilidade fazer todo tipo de figura com recortes de papel, principalmente de dinossauros, o seu tema preferido.

Texto: Ronaldo Quadros
Ascom Imprensa Oficial do Estado