Alunos do curso de pedagogia da Universidade Federal do Pará
(UFPA) realizaram, no dia 3 de maio, uma ação de contação de histórias na
Escola Estadual Lar de Maria. Essa ação só foi possível devido à doação de acervos
por meio do projeto Livro Solidário, coordenado pela Imprensa Oficial do Estado,
ao Grupo de Estudos Literários da Amazônia e Formação do Leitor (Gelafol), do Instituto
de Ciências da Educação da UFPA.
A escola vai receber o Sarau Literário no dia 3 de junho com a presença do escritor e cartunista Ziraldo.
A escola vai receber o Sarau Literário no dia 3 de junho com a presença do escritor e cartunista Ziraldo.
Divididos em grupos, os alunos percorreram corredores e
salas da escola contando histórias da literatura regional e da Amazônia. Nas
salas, era possível notar a concentração e o interesse das crianças, uma constatação
de que a contação de histórias, envolve e encanta a garotada.
Jaqueline Silva, 26, é aluna do curso e voluntária do
projeto. Como futura pedagoga, ela fala da importância de contar histórias, como
forma de incentivar a leitura. “Em cada sala que entro, antes de começar a
contar história, já percebo o entusiasmo das crianças. Elas querem saber qual
será a história, qual é o livro e onde encontram. Ao escutar isso, me orgulho
em ter certeza de que fiz parte da formação de um leitor”, explicou a
universitária.
Alice Martins de 10 anos, não desgrudou um segundo da
cadeira. Acompanhada dos amigos, escutava com atenção a obra de Walcyr
Monteiro, “Visagens e Assombrações de Belém”. Alice é aluna do 5º ano e conta
que histórias como essas, prendem sua atenção. “Eu adoro histórias de
assombrações. Não tenho medo e vou pedir para minha mãe o livro do Walcyr
Monteiro, para aprender também a contar histórias, como as meninas do projeto”,
disse.
Para a vice coordenadora da escola, Socorro Catanhede, ações
como essas serão sempre muito bem vindas. “Por meio do Projeto Livro Solidário
foi que fechamos essa parceria, eu espero que o professor Nilo (coordenador do
Gelafol) possa vir muitas vezes, pois percebemos o interesse que o grupo dele
despertou em nossos alunos pelo hábito da leitura”, afirmou Socorro.
Professora da Escola há 8 meses, Ana Paula conta que com
seus alunos não existe problema com a leitura. “A leitura para eles é lazer,
não podemos trabalhar com obrigatoriedade, para que eles tenham a convicção de
que aquilo não é uma obrigação, e sim, uma ação que irá lhes beneficiar para
toda a vida”, contou a professora.Texto: Vanize Soueiro
Ascom Imprensa Oficial do Estado
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