sexta-feira, 8 de junho de 2018

Escritor Daniel Leite se emociona em mais um Sarau Literário


“A cultura tem o poder emocionar”. A frase dita pela professora Ruth Valin marcou o tom do Sarau Literário na manhã desta sexta-feira, 8, no Preventório Santa Terezinha, no bairro do Marco, em Belém, que contou com a presença do escritor paraense Daniel Leite, homenageado pelas crianças atendidas pela instituição e os da Escola Estadual Santa Terezinha, que funciona no mesmo prédio.

Elas cantaram músicas infantis e recitaram trechos das obras “A história das crianças que plantaram um rio” e “A menina árvore”, de Daniel Leite, além de uma dramatização sobre a primeira obra.

Muito concentrados e com a leitura bem ensaiada, os pequeninos emocionaram a todos. Principalmente o escritor convidado para o Sarau. Segundo a professora Odinéia Bastos, que orientou os alunos na leitura do livro “A história das crianças que plantaram um rio”, as crianças soltaram a imaginação durante a leitura da obra, e dessa viagem saíram desenhos, pinturas, colagens e poemas, que enfeitaram o auditório e os corredores da instituição, encantando a todos os presentes.

“Eles (os alunos) não têm o hábito da leitura, mas eles foram soltando a imaginação conforme a gente ia lendo pra eles. O Sarau veio completar o nosso trabalho de educação. Esse momento eles nunca vão esquecer”, acredita Bastos. Bruno Moura, de 6 anos, estava eufórico com o evento e disse que tinha gostado muito das histórias dos livros lidos pelas professoras. “Eu gostei mais da menina da árvore”, contou Kathlen da Silva, 6.

Depois de acompanhar todas as apresentações, Daniel Leite, emocionado,  disse que só uma palavra poderia resumir aquele momento: “Gratidão”. “É tudo o que posso dizer. As crianças compreenderam a mensagem de que é possível sonhar; e acordar pra sonhar, ao contrário do que seria comum. Isso me faz acreditar no Brasil”, pontuou Leite. 

Segundo ele, toda vez que uma criança de apropria de um livro e o torna algo particular, ‘isso me anima muito, me deixa muito feliz’. E comparou: “Hoje, aqui no Preventório Santa Terezinha, as crianças me deram uma aula de vida; foi uma verdadeira transfusão de energia”, externou.

Segundo a coordenadora do projeto Livro Solidário, da Imprensa Oficial do Estado Carmen Palheta, “o Sarau alcançou um patamar dentro das escolas que talvez a gente nem tivesse projetado. As pessoas conseguem se envolver com os livros propostos de uma forma especial e dão uma dimensão muito maior pra essa ação de estímulo à leitura que começamos há quase oito anos. Aqui no Preventório foi mais um momento de emoção. E só temos a agradecer a todos os envolvidos no desenvolvimento do Sarau”, pontuou Palheta.

O Sarau Literário encerra neste sábado, 9, às 10h30, no Hangar, com uma reunião do melhor que foi apresentado durante a semana em todos os polos que receberam o evento literário.

O Sarau Literário é resultado da parceria do projeto Livro Solidário coordenado pela Imprensa Oficial do Estado (IOE) com a Secretaria de Estado de Cultura (Secult), com o Pan-Amazônica na Escola. E parte integrante da programação da 22ª Pan-Amazônica do Livro. O evento tem apoio do Núcleo de Articulação e Cidadania (NAC). 


Texto: Ascom IOE

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