A Escola Estadual Lar de Maria, em São Brás, recebeu na
terça-feira, 23, cerca de 300 Livros didáticos novos, além de kits contendo cartolinas
e outros materiais para uso da instituição em trabalhos pedagógicos.
Segundo a vice-diretora da escola, Socorro Catanhede, o
material vai auxiliar no planejamento das atividades escolares e em outros
trabalhos pedagógicos que são desenvolvidos na escola e na Associação
Assistencial Lar de Maria, que funciona no mesmo endereço.
Já para a Escola Associação Cristã do Benguí, localizada no
bairro de mesmo nome, foram entregues na quarta-feira, 24, 200 livros didáticos
novos doados pela Tempo Editora ao Livro Solidário. A diretora da escola, Ana
Raquel da Costa Ribeiro disse que os livros serão “melhor aproveitados pelo
corpo docente, como um instrumento complementar no planejamento das aulas e
outras atividades pedagógicas”.
Sarau Literário -
Na ocasião, a coordenadora do Livro Solidário, Carmen Palheta, apresentou o
projeto do segundo Sarau Literário, que será em seis Espaços de Leitura,
durante a Feira Pan-Amazônica do Livro, em parceria com a Secretaria de Cultura
– Secult, com o Pan-Amazônica na Escola. Uma versão final de todos os saraus vai
acontecer no dia 3 de junho, das 16h às 18h, no Hangar Centro de Convenções, em
Belém.
Interiorização – Cerca
de 200 livros novos e seminovos
também foram doados pelo projeto à estudante do curso de Etnodesenvolvimento da
Universidade Federal do Pará, campus de Altamira, Lívia Alves Ramos. Os livros serão
utilizados pelos estudantes e moradores da comunidade Cajual, em Igarapé-açu. Segundo
a estudante, com a ajuda dos moradores, ela está criando um Espaço de Leitura
na Associação Cajuaçu, que fica na PA 127 Km 15 entre Igarapé Açu e Maracanã.
Lívia contou que na comunidade de Cajual cerca de 90% dos
moradores não tiveram acesso à educação, e por meio do Espaço de Leitura ela
acredita que pode mudar essa realidade, “principalmente das crianças”. “Eu
estou oferecendo a oportunidade de eles conhecerem um novo mundo através da
leitura”, acredita a estudante. “Quem dera que todo mundo que pudesse,
disponibilizasse um pouco do seu tempo para ajudar o próximo. Essa foi a forma
que eu encontrei de dar uma oportunidade às pessoas da comunidade para crescerem
profissionalmente”, contou. Lívia disse que despois de formada pretende voltar
a morar na sua comunidade de origem e implantar outros projetos voltados para a
leitura.
“Nos sentimos gratificados quando recebemos a visita de
pessoas como a Lívia, que lutam para melhorar a vida dos demais por meio a
leitura. Essa é a meta do Livro Solidário”, acrescentou Carmen Palheta,
coordenadora do projeto.
Texto: Ronaldo Quadros
Ascom Imprensa Oficial do Estado
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