O Sarau,
coordenado pela Imprensa Oficial do Estado, com apoio do Núcleo Articulação e
Cidadania (NAC), fez uma provocação aos alunos: mostre até onde a leitura é
capaz de levar a sua imaginação. E os alunos viajaram no mundo da literatura:
teve apresentações de dança, teatro, circo, declamação de poesia e leitura.
Divididos em
grupos denominados Esperança, Amizade e Amor, os pequenos, coordenados pelas
respectivas educadoras, encantaram o convidado do Sarau, Maurício Leite, e o
público presente.
A educadora
Social Rita Costa, trabalhou durante 15 dias com os alunos e disse que eles se
integraram em todas as atividades. “Aqui nós realizamos diversas atividades com
eles como: dança, pintura, teatro, leitura, sempre visando prepara-los para
serem cidadãos mais conscientes de seus direitos e deveres”, esclareceu.
Rita Costa
contou, ainda, que a escola trabalha com educação inclusiva. “Nós temos alunos
surdo-mudo, cadeirantes, e eles (os alunos) precisam interagir com esses grupos
especiais”, completou. Para contemplar esse público, teve uma apresentação na
linguagem de Libras.
O promotor
de leitura Maurício Leite, lamentou o fato de o Brasil não ser conhecido como
um país de leitores. “Nós, infelizmente, não temos bibliotecas como a gente tem
farmácias: a biblioteca é a farmácia da mente”, criticou. Para ele, qualquer atividade que aproxime a
criança da leitura é sempre muito bem vinda. “E os trabalhos que foram
apresentados foram feitos em cima de livros, e a gente sabe que nunca mais vai
sair da memória dessas crianças que participaram do Sarau”, completou Maurício
Leite.
Texto: Ronaldo QuadrosFotos: Fernando Sete
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