quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Livro Solidário continua recebendo acervos da população paraense


O projeto Livro Solidário, coordenado pela Imprensa Oficial do Estado (IOE), recebeu nesta quinta-feira, 27, um acervo de cerca de 500 livros do projeto social A Liga do Bem, formada por um grupo de amigos cujo objetivo é somar para um mundo mais humano e solidário, como eles se apresentam nas redes sociais.

Diane Maués Casanova, que junto com o marido Marcelo Casanova, coordena A Liga do Bem, disse que a arrecadação se dá durante o ano inteiro, e em dezembro eles fazem a doação para projetos de incentivo à leitura como o Livro Solidário. Este é o segundo ano que eles entregam acervo para o Livro Solidário.

Segundo Casanova, a escolha do projeto se deu por ser uma ação importante de estímulo à leitura. “Acreditamos que o país precisa de mais e mais leitores. E o projeto da IOE já ganhou credibilidade com a população, e a gente sabe que os livros vão parar nas mãos de pessoas que precisam. É isso que nos estimula”, disse.

“O Livro Solidário é um projeto maravilhoso que todo mundo deveria ajudar, pois dá oportunidades às pessoas que não têm acesso ao livro, um estímulo para adquirir conhecimento”, completou Marcelo Casanova.

Segundo a técnica do Livro Solidário, Lucila Girão, ao longo desses sete anos o Livro Solidário construiu um elo com a população paraense. “Mesmo com a mudança de gestão, a gente acredita que o projeto deva continuar, pois a população tem um carinho muito grande pelo Livro Solidário, e o procuram tanto para doar quanto para receber livros”, pontuou.

A Liga do Bem – Segundo Marcelo Casanova, A Liga do Bem existe há cinco anos, e foi criado pela irmã dele, Maria Rosa Casanova, que era muito ligada a causas sociais. “Ela faleceu há sete anos, e como a questão da solidariedade sempre fez parte da nossa família, nós resolvemos criar esse projeto para que o sonho dela não morresse”, contou.  Diane Maués Casanova informou que A Liga também arrecada roupas pra comunidades ribeirinhas, além de alimentos e brinquedos para crianças carentes que moram ao longo da BR 316, até a entrada de Mosqueiro. “Ainda temos alimentos pra doar para os refugiados da Venezuela”, contou.

Texto e Fotos: Ronaldo Quadros
Ascom IOE





quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Ilha de Ananindeua recebe Espaço de Leitura Livro Solidário da IOE


Foi entregue nesta sexta-feira, 21, por meio da Imprensa Oficial do Estado, um acervo de cerca de 300 livros, mais estandes e material da identidade visual do projeto Livro Solidário, para a comunidade Nova Esperança, que fica na Ilha de João Pilatos, em Ananindeua, para ser implantado um Espaço de Leitura Livro Solidário na ilha. A entrega foi feita à integrante do grupo Anjos Sem Fronteiras, Cristiane Santos, que fez a ponte entre a comunidade e o Governo do Estado.

O Espaço de Leitura Livro Solidário vai funcionar no Centro Comunitário da Ilha que está sendo recuperado e revitalizado pelos próprios moradores, e vai servir como um local de cultura e lazer, principalmente para as cerca de 40 crianças que estão em idade escolar.

Segundo Cristiane Santos, os estudantes dependem de um barco da prefeitura de Ananindeua pra se deslocar para outras ilhas para estudar, visto que em João Pilatos, não existe escola. Santos conta que a ideia de desenvolver algum tipo de projeto na ilha, surgiu depois de uma visita que ela fez no local.

“Foi ai que eu vi a necessidade das crianças e jovens do acesso à educação. Então conheci o projeto Livro Solidário pelas redes sociais e hoje estamos recebendo esse presente que vamos entregar à comunidade em João Pilatos”, narrou. 

Santos afirmou que o local vai servir, não só para a educação das crianças, mas também para seus pais, "já que muitos deles não tiveram acesso a educação", pontuou.

A técnica do Livro Solidário Lucila Girão disse que esse é o último Espaço de Leitura que a Imprensa Oficial do Estado (IOE) está entregando este ano e fez um balanço positivo do projeto coordenado em parceria com o Núcleo de Articulação e Cidadania (NAC), que nos últimos sete anos entregou 63.209 livros para 192 instituições do estado.

“A avaliação é bastante positiva, pois encerramos com essa entrega para implantação de mais um Espaço de Leitura em uma ilha. E é gratificante saber que existem pessoas capazes de olhar pelo outro e oferecer a um coletivo carente de leitura, uma oportunidade de conhecimento” pontuou.

Girão lembrou que o projeto atendeu solicitações de instituições públicas, religiosas e comunitárias que desenvolvem atividades educativas de incentivo à leitura. Essas instituições funcionam na grande Belém e nas regiões sudeste, nordeste, sul do Pará, além do Baixo Amazonas e regiões das ilhas como o arquipélago do Marajó.

O projeto atendeu pedidos de acervo de Abaetetuba, Ilha de Genipaúba, Ilha de Algodoal, Ananindeua, Augusto Correa, Benevides, Curralinho, Igarapé-Açú (Cajual), Ilha João Pilatos (Ananindeua), Marabá, Salvaterra, Soure, Melgaço, Mocajuba, Monte Alegre, Palestina do Pará e Santarém.

Desde 2011, quando o projeto foi retomado e passou à coordenação da Imprensa Oficial, foram implantados 32 Espaços de leitura em Belém, Benevides, Mosqueiro, Ananindeua, Acará, Santarém, Icoaraci, Outeiro e Algodoal.  Vale ressaltar que o projeto Livro Solidário foi criado em 2004, na primeira gestão do governador Simão Jatene.

Outra ação de sucesso desenvolvida pela Imprensa Oficial, por meio do Livro Solidário, com o objetivo de ajudar no desenvolvimento educacional de crianças e jovens foi o Ação Leitura que envolve dinâmicas educativas, com a presença de escritores locais com o propósito de incentivar a leitura e a socialização entre as crianças e adolescentes beneficiados pelos Espaço de Leitura implantados.

“A proposta da Ação Leitura é utilizar a atividade lúdica para ajudar na formação da criança, abordando temáticas como cidadania e respeito ao próximo, tendo como base o objeto livro. Para tanto são desenvolvidas apresentações com teatro de fantoches, contação de histórias, entre outras”, listou a coordenadora do Livro Solidário Carmen palheta.

A ação culminante do projeto é o Sarau Literário, realizado em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura (Secult), durante a realização da Feira Pan-Amazônica do Livro, quando as crianças e adolescentes atendidos pelos Espaços de Leitura mostram todo o seu talento no maior evento literário da região norte.

Texto: Ronaldo Quadros
Ascom Imprensa Oficial do Estado 



segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Releitura de livro editado pela IOE encerra atividades do Espaço Acolher


Uma releitura feita por professores e alunos atendidos pelo Espaço Acolher, da Santa Casa de Misericórdia, tendo como foco o livro “As Casas”, editado pela Imprensa Oficial do Estado (IOE), encerrou nesta segunda-feira, 17, as atividades escolares das crianças vitimas de escalpelamento, atendidas no espaço. 

A obra, de autoria do escritor e designer Maciste Costa, resultou em um projeto didático criado para trabalhar as diversas linguagens, como língua Portuguesa, matemática e toda parte de humanas, segundo informou Júlia Saldanha, professora da classe hospitalar, programa da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) que visa dá continuidade às atividades letivas dos alunos vítimas de escalpe.

Maciste Costa esteve presente conversando com os alunos sobre o que ele pensou quando escreveu o livro. “Queríamos agradecer a IOE por nos ter doado essa e outras obras que fazem parte do projeto Carrinho de Leitura. Esses livros são de estrema importância para as atividades que são desenvolvidas com os alunos que frequentam o Espaço Acolher” relatou Saldanha.

Alunos como a jovem Cássia Elen Gama, de 14 anos, que esteve internada desde fevereiro e recebeu alta hoje. Aluna da 7ª Série, ela contou que os professores trabalham os livros de acordo com cada série. “É muito legal o trabalho aqui, eles ajudam a gente nas atividades e a presença dos livros nos ajudam de todas as maneiras”.

Ivanete Ramos da Gama, 33, Mãe de Elen, contou que a menina sofreu o escalpelamento em uma viagem de barco quando a família ia para a igreja, no município de Muaná, na ilha do Marajó. 

“Nós só ouvimos o barulho. Quando olhei pra trás do barco, ela estava com os cabelos presos no motor. Levamos ela pro sítio e depois ela foi transferida para Belém. Ela está bem melhor, inclusive o médico já deu alta, e amanhã já vamos retornar pra nossa casa em Muaná. Graças a Deus nós vencemos essa batalha” contou emocionada.

As atividades letivas do Espaço encerraram com a presença do papai Noel que brincou com as crianças, tirou fotos e entregou brinquedos doados pelo governo do Estado, Marinha do Brasil e outros parceiros.



sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Escola de Algodoal ganha Espaço de Leitura Livro Solidário


A Imprensa Oficial do Estado (IOE), por meio do projeto de incentivo à leitura Livro Solidário, entregou nesta sexta-feira, 14, cerca de 500 livros, três estandes, painéis e placas de identidade visual para a montagem do Espaço de Leitura Livro Solidário na Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria de Lourdes Ferreira, na ilha de Algodoal, localizada no município de Maracanã.

O acervo foi entregue à gerente administrativa do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio), no Leste Paraense, Rosângela Souza, responsável pela Área de Proteção Ambiental, APA Algodoal/Maiandeua, onde está localizada a escola.

Souza acredita que o Espaço de Leitura vai contribuir com o desenvolvimento de atividades extra-curriculares de incentivo à leitura e pesquisa. A gerente contou que o Ideflor-bio desenvolve ações de educação ambiental, principalmente com as crianças da ilha.

A grande preocupação do Instituto, segundo Souza, é com a proteção do meio ambiente local. “Nós temos levados amimais empalhados para mostrar o grau de contaminação, principalmente por plástico em animais de menor porte. A gente já percebe essa contaminação, já encontra plástico no organismo deles, e isso está chamando a atenção dos alunos. E é nos livros que eles vão conseguir ter acesso a esse tipo de informação para melhorar no ambiente deles”, pontuou.

A técnica do Livro Solidário Lucila Girão disse que o projeto teve o cuidado de selecionar livros específicos para ajudar o desenvolvimento de atividades voltadas para a proteção do meio ambiente em que eles moram. 

“São livros sobre meio ambiente, natureza, educação ambiental que eles estavam mais precisando”, informou, acrescentando que só foi possível essa ação com a doação de livros novos e usados doados pela população paraense.

Texto e fotos: Ascom IOE





quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Boa alimentação é tema de ação no Lar de Maria


Em 2012, a Escola Estadual de Ensino Fundamental Lar de Maria, localizada no bairro de São Brás, em Belém, foi agraciada com um Espaço de Leitura Livro Solidário, do projeto de incentivo à leitura Livro Solidário, coordenando pela Imprensa Oficial do Estado (IOE) e Núcleo de Articulação e Cidadania (NAC). 

De lá pra cá, várias ações com foco na leitura foram realizadas. A última ocorreu no último dia 7 de dezembro, com a culminância do projeto #aboaalimentaçãoéasolução.  

Segundo as gestoras Fabiana Brito e Socorro Cantanhede, o objetivo do projeto, que surgiu a partir da adesão da escola ao projeto Ecoativos em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), é ampliar a consciência e conhecimento de professores, gestores e comunidade escolar para hábitos e atitude saudáveis, além de fomentar o consumo de alimentos saudáveis.

"Nesse sentido a Escola escolheu a pétala da flor da sustentabilidade (nutrição e saúde), com a intenção de tratar das questões relacionadas à alimentação saudável, além de refletir sobre os impactos causados pela alimentação inadequada", pontuou.

O projeto #aboaalimentaçãoéasolução começou a ser desenvolvido desde fevereiro deste ano com abordagens temáticas com as turmas do 2º ao 5º ano, envolvendo cerca de 400 alunos. Para desenvolver o tema foram realizadas palestras com nutricionistas do Sesi (mesa Brasil), plantio da horta escolar e feira Cultural e várias rodadas de leitura.

No decorrer do ano, os alunos realizaram exposições, confeccionaram livros de receitas, degustaram pratos feitos a partir do reaproveitamento de alimentos, entre outros. "Muitos desses alimentos passaram a fazer parte da alimentação escolar dos alunos", informaram as gestoras da escola.