O projeto
Livro Solidário, coordenado pela Imprensa Oficial do Estado (IOE), recebeu
nesta quinta-feira, 27, um acervo de cerca de 500 livros do projeto social A
Liga do Bem, formada por um grupo de amigos cujo objetivo é somar para um mundo
mais humano e solidário, como eles se apresentam nas redes sociais.
Diane Maués
Casanova, que junto com o marido Marcelo Casanova, coordena A Liga do Bem,
disse que a arrecadação se dá durante o ano inteiro, e em dezembro eles fazem a
doação para projetos de incentivo à leitura como o Livro Solidário. Este é o
segundo ano que eles entregam acervo para o Livro Solidário.
Segundo
Casanova, a escolha do projeto se deu por ser uma ação importante de estímulo à
leitura. “Acreditamos que o país precisa de mais e mais leitores. E o projeto
da IOE já ganhou credibilidade com a população, e a gente sabe que os livros
vão parar nas mãos de pessoas que precisam. É isso que nos estimula”, disse.
“O Livro
Solidário é um projeto maravilhoso que todo mundo deveria ajudar, pois dá
oportunidades às pessoas que não têm acesso ao livro, um estímulo para adquirir
conhecimento”, completou Marcelo Casanova.
Segundo a
técnica do Livro Solidário, Lucila Girão, ao longo desses sete anos o Livro
Solidário construiu um elo com a população paraense. “Mesmo com a mudança de
gestão, a gente acredita que o projeto deva continuar, pois a população tem um
carinho muito grande pelo Livro Solidário, e o procuram tanto para doar quanto para
receber livros”, pontuou.
A Liga do Bem – Segundo Marcelo Casanova, A Liga
do Bem existe há cinco anos, e foi criado pela irmã dele, Maria Rosa Casanova,
que era muito ligada a causas sociais. “Ela faleceu há sete anos, e como a
questão da solidariedade sempre fez parte da nossa família, nós resolvemos
criar esse projeto para que o sonho dela não morresse”, contou. Diane Maués Casanova informou que A Liga
também arrecada roupas pra comunidades ribeirinhas, além de alimentos e
brinquedos para crianças carentes que moram ao longo da BR 316, até a entrada
de Mosqueiro. “Ainda temos alimentos pra doar para os refugiados da Venezuela”,
contou.
Texto e Fotos: Ronaldo Quadros
Ascom IOE
Ascom IOE